O projeto de lei, aprovado anteontem pelo Senado, que regulamenta piso salarial para enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem pode impactar operadoras de planos de saúde verticalizadas e grupos hospitalares, mas há poucas chances de ter aval positivo na Câmara dos Deputados, segundo analistas do BTG. De acordo com estimativas do banco, os grupos privados de capital aberto pagam em média 30% a menos do que o piso proposto pelo projeto. A proposta contempla R$ 4,75 mil para enfermeiros, R$ 3,32 mil para técnicos de enfermagem e R$ 2,37 mil para auxiliares de enfermagem. Para o BTG, o projeto tem muitas chances de não seguir adiante pelos impactos que pode gerar às contas públicas, já que mais de 70% dos leitos hospitalares está na rede pública.