01 abr 3 em cada 10 mulheres ocuparam cargos de gerência no Brasil em 2024
3 em cada 10 mulheres ocuparam cargos de gerência no Brasil em 2024
Levantamento do LinkedIn revela que 45% da força de trabalho do Brasil é feminina, mas a representação diminui nos níveis hierárquicos mais altos.
As mulheres continuam sendo minoria em cargos de liderança no Brasil, segundo o LinkedIn. Dados do estudo “State of Women in Leadership” produzido pela plataforma revelam que a participação feminina em posições de gerência chegou a 32% em 2024, um aumento pouco significativo em relação aos 29% registrados em 2015. Ainda de acordo com a pesquisa, a porcentagem se manteve estagnada nos últimos dois anos.
O relatório também mostra que, apesar de representarem 45% da força de trabalho total do país, o número de mulheres cai em 17% da posição de gerência para diretoria, e em 21% de diretoria para vice-presidência.
Diante do cenário, a plataforma ressalta a necessidade de soluções mais robustas para impulsionar a igualdade de gênero. Segundo Ana Claudia Plihal, head de soluções para talentos do LinkedIn Brasil, a disparidade é mais acentuada em setores como tecnologia e serviços financeiros, com quedas de até 40% e 46%, respectivamente, ao longo da progressão de carreira.
Na América Latina, o número total de contratações caiu 22% em janeiro de 2025, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Globalmente, 45% das novas contratações foram femininas, uma queda de 1,6 ponto percentual em relação ao ano anterior. “Já sabemos que empresas que promovem a diversidade tendem a ter resultados mais robustos, são mais inovadoras e desempenham melhor financeiramente”, destaca a executiva.
Com o intuito de incentivar a reversão do quadro, a rede social sugere que sejam feitas contratações e promoções baseadas em habilidades. A companhia ressalta que essa estratégia poderia expandir o alcance dos talentos femininos em até 13 vezes, assim como um aumento de 12% na participação de mulheres em funções sub-representadas no Brasil.
O LinkedIn também recomenda que as empresas invistam em processos seletivos mais inclusivos, promovam programas de mentoria interna e revisem políticas de benefícios, flexibilidade e suporte.
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