O desafio posto pelo racismo estrutural e suas bases profundamente enraizadas e resistentes vem ao centro da discussão neste segundo episódio do videocast Desfazendo Nós. Suas origens na história colonial da sociedade brasileira, a exemplo do trabalho escravo das cozinheiras negras, é examinado sob uma perspectiva crítica da visão romantizada, enviesada de teóricos não pertinentes ou relacionados ao grupo em estudo. Para conhecer os detalhes anatômicos do racismo estrutural e combatê-lo, o espaço acadêmico conta com notáveis referências de pesquisadoras inseridas no contexto.

Da inescapável intersecção entre capital, patriarcalismo e racismo nos textos de Lélia González, à análise profunda da objetificação da mulher negra na obra de Sueli Carneiro, constrói-se um caminho em que o ativismo e o rigor acadêmico destas autoras atuam inseparáveis e harmônicos para identificar comportamentos que revelam o racismo estrutural, seu aspecto sombrio, sua covardia discreta e os danos que inflige às mulheres negras e seus espaços na sociedade

No videocast Desfazendo Nós, as professoras Valdete Souto Severo e Luciane Toss conduzem discussões sobre gênero, raça e classe nas relações de trabalho. Este episódio do programa de debates foi produzido em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Escola Judicial do TRT-4.

Desfazendo Nós está disponível no Youtube, Spotify e Deezer. Novos episódios são lançados a cada duas semanas.

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