05 mar Venezuela lidera e Argentina cresce como origens de trabalhadores estrangeiros no RS; veja ranking
Venezuela lidera e Argentina cresce como origens de trabalhadores estrangeiros no RS; veja ranking
Saltou 30% o número de empregos com carteira assinada ocupados por migrantes no Estado.
Dos 42.644 trabalhadores estrangeiros com carteira assinada no Rio Grande do Sul em 2024, mais da metade eram venezuelanos, cuja participação no total aumentou em relação a 2023 (veja o ranking abaixo). O Brasil tem, inclusive, a Operação Acolhida para receber refugiados da crise socioeconômica e humanitária da Venezuela.
Em segundo lugar, estão os haitianos, também com uma representatividade bastante significativa, de 15%. O recorte dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foi enviado à coluna pelo presidente da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), José Scorsatto.
Já com uma fatia menor do gráfico, Argentina e Uruguai aparecem na sequência. Aqui, chama a atenção uma mudança forte nos últimos anos. Em 2022, os trabalhadores uruguaios no Estado eram o dobro do número de argentinos. Em 2023, a diferença diminuiu e, em 2024, a Argentina, que enfrenta mais uma forte crise econômica, passou o Uruguai no ranking.
Total de trabalhadores migrantes no RS em 2024: 42.644
Principais origens:
- Venezuela 56%
- Haiti 15%
- Argentina 8%
- Uruguai 7%
- Cuba 3%
- Paraguai 2%
- Peru 1%
- Chile 1%
Salto em 2024
Aumentou em 30% o número de empregos com carteira assinada ocupados por migrantes estrangeiros no Rio Grande do Sul. Em 2024, foram 9.718 vagas novas com estes profissionais, elevando o total para 42.634 postos de trabalho. A indústria lidera como empregadora, com destaque para os frigoríficos. Das origens, venezuelanos e argentinos foram os que mais assumiram os empregos criados.
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