Representantes dos grandes sindicatos empresariais do país e das principais empresas varejistas em atuação no território nacional participaram de Fórum Nacional de Negociações Coletivas e Relações Sindicais do Comércio de Bens, em Brasília. Na pauta dos trabalhos coordenado pelo advogado Flávio Obino Filho as repercussões das decisões do STF em temas de repercussão geral sobre a prevalência do negociado sobre o legislado, trabalho em feriados no comércio, negociações coletivas prevendo descaso semanal da mulher diverso do quinzenal e descanso semanal após o sétimo dia de trabalho, contribuição negocial e as negociações, os desafios das mesas de negociação em 2024, e a eficácia dos acordos extrajudiciais sem homologação judicial.
Na abertura as saudações aos participantes foram feitas pelo Presidente da Fecomércio/DF José Aparecido da Costa Freire, por Sebastião Abritta presidente do Sindivarejista DF e por Ricardo Gomes na condição de representante das empresas varejistas.
No painel que teve como provocação a pergunta se existe espaço nas negociações coletivas para a adoção de cláusulas sobre o descanso semanal remunerado da mulher e o descanso após o sétimo dia de forma diversa da prevista na CLT e em OJ do TST participaram Suzanny Garcia (Telhanorte), Marcia Ingui (GPA), Auro Vidigal (Sindivarejista DF) e Walace Sampaio (Sincomercio Bauru).
O assunto da contribuição negocial a partir da indagação do que esperar dos sindicatos
empresariais e de trabalhadores nas negociações coletivas após a definição do STF foi debatida por Nadim Donato (Sindilojas/Belo Horizonte e presidente da Fecomércio/MG), Tertulino Passos (Sindilojas/PI), Elionardo Luiz Rodrigues (Riachuelo) e Rafael Varlese (Lojas Renner).
O outro painel tratou dos desafios das negociações coletivas para 2024. A pegunta que norteou as discussões foi: “o que querem as empresas e o que esperar dos sindicatos?”. Os debatedores foram Salvador Ohana (Sindilojas/BH), Frederico Leal (Sindilojas/Recife), Ricardo Gomes (C&A) e Anderson Moreira (Quero Quero)